NOVIDADES NO MV!

10 08 2010

Como ja havíamos comentado com vocês no twitter, criamos um domínio pro Meninas Vampiras e agora temos um site o/

Espero que gostem do novo layout. Em breve teremos mais novidades no novo site.

As novidades e as fics serão postadas todas lá a partir de hoje*

Clique na imagem para ver o novo site

Em caso de estrema urgência, postaremos as novidades aqui, mas não se preocupem, avisaremos com antecedência.





Thunderstorm II – Capítulo 27

22 01 2012

27 – Promessas 

“Nossa digital não se apaga da vida que tocamos.” –  Lembranças

Antes de entrar eu olhei algumas vezes para trás para ter certeza que ninguém me seguia. Eu sabia que não devia estar ali. Que, apesar de ter dito à ele, eu não devia voltar. E eu até considerei seguir o que minha intuição dizia, mas eu estava precisando muito de um amigo para ouvir minha estúpida intuição.

Andei pelos mesmos lugares que havia ido antes e cheguei à cela de Mathew sem nenhuma dificuldade. Ele estava com os olhos fechados e uma expressão de dor no rosto.

-Mathew? – murmurei sem ter certeza se ele me ouviria. – Mathew, está dormindo?

-Eu poderia jurar que nunca mais a veria. – Ele disse abrindo os olhos e ignorando minha pergunta. – É o que deveria ter feito. Você sabe, não é? Não devia estar aqui.

Eu não sabia o que dizer. Ele sabia! Ele sabia quem eu era! Ele ia contar à todos que eu estava aqui!

-Co-como sabe? – guaguejei finalmente obrigando meus pulmões a soltarem algum tipo de som.

Ele deu um pequeno sorriso vencedor. Seus dentes eram brilhantes e brancos e com a sua pele morena eu podia vê-los mais claramente. Seu sorriso era puro e brincalhão, mas também parecia errado em seu rosto, por causa de seus olhos escuros tristes.

– Você não é da guarda. Não é uma vampira, muito menos uma humana. E além do mais, você parece tão aterrorizada que deve estar se perguntando porque voltou.

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Thunderstorm II – Capítulo 26

22 01 2012

26- De volta às cores

 “Sua mente esta agitada/ Eles dizem que você esta se tornando melhor, mas você não sente nenhuma melhora.” Hearing Damage – Thom York

 

(Ponto de vista de Julia Benatti)

Eu não me lembro de como fiquei quando voltei para o Brasil, mas com certeza, não foi deste jeito. Era como se de repente eu não conseguisse ver, ouvir ou sentir. Era tudo muito automático e sem pensamento. Talvez fosse melhor assim, talvez eu não tivesse conseguido continuar vivendo se eu não tivesse me desligado deste modo.

Já tinham se passado dois ou três dias, eu não tinha certeza do tempo aqui, já que eu não via o céu – ou qualquer outra coisa -, e nem me preocupava em olhar relógios, mas eu me lembro de ter ido para a cama algumas vezes. Me lembro também de não ter conseguido dormir nenhuma destas vezes.

Na verdade, eu não tinha nenhuma lembrança concreta desde aquele dia, desde aquela ligação. Eu sabia que estava certa em fazer isso, em deixar o tempo passar. Logo teriam passado meses, anos e então séculos. Era tudo o que eu queria, que o tempo passasse e eu não o visse passar; não queria sentir a dor que os ponteiros do relógio provocaram em uma certa parte de minha mente – que era a única que eu sentia, já que os meus sentimentos estavam adormecidos -, não queria perceber que daqui à algum tempo a dor neste canto especial da minha mente iria desaparecer e dar lugar à algum tipo de alegria que a minha mente jamais sentiria.

Olhei meu reflexo no espelho sem exatamente ver alguma coisa. As olheiras se sobressaíam na minha pele branca e opaca – ela havia perdido o brilho à algum tempo indeterminado -, meus lábios estavam apagados e assumiam um tom estranhamente arroxeado. Meus cabelos estavam presos em um rabo mal feito caído apenas para que não dessem o trabalho de cair sobre meus olhos e eu ter que tirá-lo antes que alguém fizesse por mim.  O vestido –que agora eu já tinha me acostumado – cor de bronze bem escuro quase não aparecia por causa do manto cinza escuro que agora já usava sem pestanejar. Tudo aquilo, aquelas características e aquelas roupas já faziam parte do meu novo eu: a sem vida.

Saí do quarto e passei pela porta do quarto da Paula direto, eu sabia que ela ainda não tinha acordado pelo ritmo lento que seu coração batia. Não pensei em acordá-la, provavelmente ela preferiria acordar com Alec a chamando para tomar café.

Passei pelos corredores que eu ainda não conhecia muito bem e resolvi passar pela minha área preferida daquele lugar – a biblioteca. Muito raramente havia alguém lá e eu podia escolher um livro qualquer e ler. Mas eu ainda não tinha decorado o caminho para a biblioteca, então fui remexendo em minha memória as vezes que Jane e Phelipe me levaram até lá – muitas vezes em poucos dias -, infelizmente eu não conseguia lembrar-me de nenhum corredor específico ali.

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Thunderstorm II – Capítulo 25

22 01 2012

25- Acordos

 [Coloque Holding on and letting go do Ross –  http://www.youtube.com/watch?v=eab8WrL–q8 ]

 


“Sabe o que a verdade tem de tão bom? Todo mundo sabe o que é mesmo tendo vivido sem ela. Ninguém esquece a verdade! Apenas mentem melhor.” – Foi apenas um sonho.

 

Jane e eu não andamos em nossa velocidade humana, ela deixou claro que estava meio perturbada com esta coisa de Alec e Paula. E isso não seria bom pra nenhum dos dois mais tarde. É claro que eu não deixaria ela nem se quer por o dedo – ou a dor –  na minha amiga, mas eu não queria arrumar briga com Jane, já que nós duas estávamos nos dando bem – por algum motivo que eu desconheço.

Eu estava tão absorta em pensamentos que nem olhei para onde estávamos indo. Só acordei realmente quando aquela voz soou em meus ouvidos.

-Vieram rápido. – Aro falou. – Agora pode nos deixar à sós, Jane.

Jane passou por mim sem nem me olhar e logo saiu da sala fechando a porta atrás de si. Dei uma olhada à minha volta e percebi que estávamos na biblioteca – que era bem maior que a biblioteca da minha cidade -, havia livros por todos os lugares e tudo parecia ter detalhes em ouro.

– As roupas lhe caíram muito bem, se me permite o elogio. – Aro falou e eu percebi que ele estava a um metro de distância de mim.

– Por que me chamou aqui? – perguntei esquecendo-me das roupas que eu pediria à ele pra trocar.

Ele pareceu meio ofendido no início, mas logo deixou a máscara cair e pareceu realmente não se importar com a minha pergunta meio rude.

– Gostaria de conhecê-la melhor. Já que vai ser membro da guarda Volturi…

– Há alguns pontos sobre isso que eu gostaria de por em pauta para que isso realmente se concretize – falei calmamente o interrompendo.

Aro me encarou curioso e deu um pequeno sorriso cercado de cinismo.

– Perdoe-me, mas achei que manter suas amigas vivas já era uma boa condição para que você aceitasse fazer parte do nosso clã.

– É claro que mantê-las vivas é uma importantíssima condição. Mas cá entre nós, Aro, não acho que seja preciso mantê-las aqui.

-Oh! Mas eu discordo completamente, Renesmee. Afinal, quem iria fazer companhia a você se não fossem elas? – ele perguntou e eu tive que me segurar para não pular e arrancar aquela cabeça sarcástica do seu corpo. – E elas também não parecem muito infelizes aqui. Você sabe que farei o possível para que vocês três sintam-se em casa.

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TAKIN’ BACK MY LOVE – Capítulo 03

20 01 2012

Música do capítulo – Me Hipnotizas – Anahí

Bella PDV

Seja racional Bella, você quer isso, ele quer isso, e sua paz necessita disso.

Eu disse a mim mesma várias vezes, enquanto pensava olhando para a taça de vinho na minha frente. Na verdade eu não queria mais ver Edward, mas eu vou correr e fugir dele pelo resto da minha vida? Isso não é justo nem comigo e nem com ele.

Eu entendi bem que ele não fez com consciência do que fazia, mas ele fez, isso não muda os fatos. Deixei-me ser convencida por Alice de vir ao restaurante conversar com ele.

Da mesma forma que eu não estava preparada para essa conversa, ele também não estava. Ele também sofreu, e só eu sei a dor que senti, como os dias foram difíceis depois de tudo aquilo.

Senti alguém me observar e levantei o rosto, encontrando seus lindos e belos olhos cor de esmeralda. Edward sorriu timidamente, e puxou uma cadeira, sentando na minha frente.

— Desculpe a demora, é que eu realmente não sabia que você ia vir. Estava na cozinha então fui trocar de roupa.

— Tudo bem – sussurrei tentando sorrir, mas acho que saiu uma careta.

Ele chamou um de seus garçons pedindo o cardápio. Eu não estava com fome, na verdade o meu estômago estava se revirando de nervoso.

— Então o que vai querer? – ele perguntou e eu mordi o lábio, realmente não sabia o que pedir.

— Me indique alguma coisa – boa estratégia. Continue lendo »





TAKIN’ BACK MY LOVE – Capítulo 02

19 01 2012

Música do Capítulo: Para Qué – Anahi


Os olhos verdes me prenderam na metade da escada. Maldição, eu tinha mesmo que encontrar ele aqui?

— Você… o que… Alice — Edward se perdeu nas palavras e fitou Alice como se fosse a esguelar

— O que? Hey eu não fiz nada, Bella chegou hoje e…

— Sim eu cheguei hoje e…

— O que ta acontecendo aqui? — Jacob saiu da sala de estar e então viu Edward, sua expressão não foi das mais felizes. — Já entendi.

— Mas o que… — Esme chegou lá ao mesmo tempo que Carlisle. — Ah!

Fitei meus pés e mordi o lábio, tomando uma decisão de sair dali. Respirei fundo e me virei olhando Alice.

— Ali, foi bom te ver novamente, vou para o hotel, eu te ligo avisando para nos encontrarmos amanhã ok.

Comecei a descer as escadas fitando meus pés, e consciente de olhos em cima de mim. Continue lendo »





Takin’ Back My Love – Capítulo 01

18 01 2012

Capítulo 1

3 anos depois…

— Bom dia Jake.

— Bom dia Bella — disse Jacob, com a boca cheia de torrada, ele tentava falar sem engasgar ou jogar farelos na mesa.

Hoje era sábado, 6 de junho, primeiro dia das minhas férias. Eu estava morando em Miami há 3 anos desde o meu quase casamento.

— Tem uma correspondência pra você em cima da mesinha.

— Correspondência no sábado? — olhei pra ele pelo braço do sofá.

— Disseram que… — ele tomou um gole de suco para não entalar — …era urgente — ele sorriu, o sorriso mais doce do mundo.

— Ai que preguiça — me virei no sofá ficando deitada, apoiando minha cabeça nas mãos. — Você viu de quem é?

— Alice Cullen.

Dei um salto e peguei a correspondência.

— Eu sabia que quando eu falasse que era da Alice você ficaria assim — ele riu.

— Cale a boca — lancei um olhar fulminante para ele. Continue lendo »





Takin’ Back My Love – Prólogo

18 01 2012

Classificação: +16
Shipper: Edward & Bella
Sinopse: Uma traição no dia do seu casamento, faz Bella mudar de vida. Três anos depois, ela resolve voltar para uma ocasião especial, mas será que Bella está pronta para enfrentar o seu passado, Edward Cullen?

Era uma manhã de sábado, e em menos de 24 horas eu, Isabella Swan, seria a nova Senhora Cullen.

Antes de ir para o meu dia de noiva, resolvi passar no apartamento do meu noivo, Edward Cullen. Eram 6:30 da manhã, eu tinha a chave do seu apartamento e não me preocupei em tocar a campainha.

Girei a chave e abri a porta, me deparando com uma cena que nunca saiu de minha memória. Peças de roupas estavam espalhadas da porta e entrando no corredor. Sapatos. Cinto. Calça. Camisa. Saia. Blusa. Eu pegava uma por uma, engolindo seco e sentindo que as lágrimas que começavam a se juntar em meus olhos iriam rolar pelo meu rosto. Continue lendo »





Monrovia Town – Capítulo 14

12 08 2011

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Capítulo 14 – My Girl

PoV Edward

“Tenho a impressão de ter sido uma criança brincando à beira-mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da verdade continuava misterioso diante de meus olhos”.
Isaac Newton

Rosas… baunilha… morangos… pêssego…

Eram tantos cheiros que eu não conseguia distinguir o real, mas não existia melhor forma de começar um dia. Não tinha manhã mais perfeita.

O sol bateu na colcha onde estávamos cobertos, me fazendo sentir a claridade, e abri os olhos, respirando mais uma vez os inúmeros cheiros que vinham do cabelo de Bella. A nossa química era algo mágico, ao ponto de eu conseguir sentir a calma e a felicidade por todos os meus poros, só de ter seus cabelos na altura de meu nariz.

Bella estava com sua cabeça no vão de meu pescoço, ressonando baixo, e com o semblante extremamente calmo. Era assim que eu queria viver o resto de minha vida. A noite passada tinha sido perfeita, e exatamente como eu esperava. Foi uma forma de darmos o primeiro passo, mas sem avançar demais. Me lembro que antes de dormir fomos comer, e ficamos trocando olhares em silêncio, enquanto mastigávamos. Bella me parecia satisfeita, feliz, e realizada. E eu, idiota que sou, estava pulando de felicidade por proporcionar esse tipo de sensação a ela. Era muito bom ver suas bochechas coradas, seus dentes e seu sorriso encantador, o jeito que ela mordia os lábios e se envergonhava de falar comigo sobre o assunto. Tudo nela era encantador.

Olhei para o relógio vendo que passavam das nove da manhã, e achei melhor acordarmos, pro caso de Charlie chegar em casa. Levantei minha mão, levando-a até seus cabelos e acariciei devagar, enquanto dava um beijo leve em sua testa.

– Meu sorriso… – sussurrei.

– Hmm… – ela murmurou com a voz quebrada pelo sono.

– Precisamos acordar, meu amor.. – falei no mesmo tom de voz. – Já são nove da manhã.. Charlie pode chegar…

– Eu não quero acordar… – ela falou enrolada, ajeitando-se em meu ombro. – Está tão bom aqui… – ela reclamou mais uma vez. Continue lendo »





Monrovia Town – Capítulo 13

11 08 2011

Bom meninas..como vocês puderam perceber, o nosso site se encontra fora do ar devido alguns problemas internos com nosso host. Mas não é por causa disso que deixamos de postar a fic para vocês!

Boa leitura e comentem!

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Capítulo 13 – Hollow Man

PoV Edward

“Os homens são, em geral, tão pessoais que no fundo nada lhes interessa mais que eles próprios.”

(Arthur Schopenhauer)

Meus olhos ardiam enquanto eu olhava para o teto. Não consegui dormir a noite inteira. Óbvio que o motivo foi o que fizemos horas antes de ir para a cama e o que que aconteceria a partir de agora. Estávamos avançando muito rápido, mas ao mesmo tempo era impossível não fazer. Era como se tivéssemos um imã, nos mantendo sempre perto, e assegurando que não devíamos ficar separados.

Bella era pura perdição. E eu sentia o enorme peso da responsabilidade de ter sido o escolhido por ela. Ela confiava em mim, de todas as formas humanamente possíveis e eu não podia estar mais do que nervoso. Afinal, no momento em que ela pegou minha mão e começou a subir por sua perna, eu senti. Eu sabia.

Ela queria perder a virgindade comigo.

Não posso dizer que não fiquei feliz. Eu estava me apaixonando cada dia mais por Bella. Eu desistiria de tudo, e faria tudo para que eu a tivesse para sempre ao meu lado. Mas, eu não sabia nem o que fazer. Eu nunca tinha passado por isso com ninguém. Tanya foi minha primeira e única namorada, e ela não era virgem, então, eu realmente não tinha noção de como fazer isso. Sabia o básico, que ia ser desconfortável, ia doer, e eu tinha que ser o mais gentil possível para não transformar isso em uma péssima experiência. E ela não era qualquer uma. Ela era Bella, a minha Bella, a minha menina dos sorrisos, e eu queria que quando acontecesse, – se acontecesse, – que fosse o sentimento certo. A decisão certa. Sem arrependimentos ou mágoas.

Porque o pior de tudo não era a parte física. Era dentro. Era o que Bella ia sentir, o que seu coração ia aguentar. Não tinha como: Eu ia embora dentro de alguns dias, e não queria ser o filho da puta de fazer isso com ela e desaparecer. Eu nunca me perdoaria se nunca mais nos víssemos e tudo que passamos fosse apenas uma lembrança. Principalmente este tipo de lembrança.

Eu não sabia o que ia acontecer daqui pra frente e não queria que Bella ficasse desamparada. Eu queria que ela fosse comigo, e passei a madrugada inteira pensando em hipóteses. Mas nada me ajudava. E tudo só pioraria o estado em que eu estava. Querendo ou não eu era um fugitivo, e levá-la junto comigo, para esse caminho desconhecido, seria estragar ainda mais sua vida. E declarar minha morte por parte de Charlie. Porque por mais que ele não ligasse pra Bella, acho que me mataria se eu levasse ela embora daqui.

Ficar em Monrovia também não era uma hipótese válida. Mais cedo ou mais tarde apareceriam aqui, atrás de mim, ou alguém descobriria e minha confiança estaria abalada. Continue lendo »





Plus Que Ma Prope Vie – Capítulo 51

15 11 2010

Ilha Deserta

Bella’s POV

 

Eu pertencia oficialmente ao Edward. E isso não poderia ser mais perfeito.

A festa de casamento corria como o esperado e o jardim da cada dos Cullen estava lotado. Amigos da universidade, colegas da advocacia que eu trabalhava e do fórum – onde Edward começou a trabalhar –, compunham os convidados, assim como parentes e amigos de toda a família – vampiros e híbridos. E para minha surpresa, Angela e Ben – os únicos amigos do colegial que chamei – estavam também presentes. Os demais humanos que Alice convidou eram um mistério para mim.

 

Flightless Bird, American Mouth – Iron & Wane

 

_Você está absolutamente deslumbrante essa noite, Sra. Cullen – eu ri, enquanto Edward me rodopiava no salão improvisado.

_Devo dizer o mesmo, senhor – sorri, aconchegando-me em seu peito quente.

Ficamos em silêncio, enquanto dançávamos ao som da mesma música que nos moveu no baile do colegial. Era como um déjà vu. A diferença era que dessa vez eu não me movimentava sobre os pés de Edward… Ele apenas me conduzia.

 

I was a quick wet boy / Eu era um garoto rápido e molhado
Diving too deep for coins /
Mergulhando fundo por moedas
All of your straight blind eyes /
Diretamente nos seus olhos cegos
Wide on my plastic toys… /
Arregalados nos meus brinquedos de plástico…

 

_Está cansada, meu amor? – sussurrou em meu ouvido ao notar um suspiro cansado meu.

_Não muito – escondi meu rosto em seu pescoço, levando minha mão esquerda para sua nuca, sem perder o ritmo da dança – O que você acha de uma saída à francesa?

Ele me encarou, rindo alto – seu sorriso trambiqueiro era um reflexo do meu. Entretanto, nossa bolha de felicidade foi estourada por certa baixinha de cabelos espevitados, que passou suavemente por nós, sussurrando:

_Nem pensem nisso…

Suspirei, fazendo uma falsa expressão de indignação.

_Você é incrivelmente pequena pra ser tão enormemente irritante, Alice – Edward sussurrou, fuzilando a irmã mais nova com os olhos.

Sua risada de sinos soou, ao passo em que ela voltava para a mesa da família.

_Ok – sussurrei, sorrindo e dando um breve selinho em Edward – nesse instante, os flashes das câmeras foram constantes e certeiros – Vamos, então, aproveitar esse momento já que alguém nos impede de sermos realmente felizes.

Meu marido riu, sabendo que falei aquilo propositalmente a fim de que Alice ouvisse.

_Essa música… – Edward sussurrou, após alguns segundos num calmo silêncio entre nós – Sempre que a ouço me lembro de você…

Olhei em seus olhos – grandes e tentadoramente verdes.

_Eu também… Continue lendo »